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Pessoa simples, objectivamente orientado, interessado e curioso, gosto de ouvir, aprender e respeitar ideias diferentes.

terça-feira, fevereiro 24, 2009

O "Doutor" português

"Hipócritas" é alguém que pertence à elite portuguesa. Tem uma árvore genealógica que se arrasta por muitas gerações. Já lá vai o tempo dos igrejos avós com títulos de nobreza a "torto e a direito" e uma linha directa para a discriminação do Zé-Povinho.

No entanto, com o fim da monarquia em Portugal acabaram-se os títulos da nobreza. Mas alguns acharam que deveriam se diferenciar do Zé-Povinho como forma de respeito ou como aviso prévio na forma de "...não te metas comigo!", como por exemplo, General, Almirante, Presidente, Padre, Médico e por aí fora. Ou seja, referiam a sua designação profissional como título, desta forma não herdada mas sim ganha como triunfo académico ou adoptada através de hábitos existentes.

Assim, alguém vindo do Zé-Povinho, possuidor duma sabedoria brilhante e distinguido com méritos académicos nas universidades europeias, por ter desenvolvido únicas e diferenciadas de quaisquer outras até aí existentes, foi distinguido com o título de doutor, em extenso ou abreviado "Dr.".

Habituado aos títulos da nobreza, o conde Hipócritas encontrou um título no sábio Zé-Povinho - o de Sr. Dr.!
Com algum dinheiro, indumentária adequada e muito paleio afinco, só faltava ao Hipócritas um título que o pudesse separar do Zé-Povinho.

Porém, a diferença está na inteligência e na fragância duma visão que muitos poucos teem. O ser "Doutor" não é um título distinguido por se ter escrito uma resma de papel com uma qualquer teoria do deserto seco e o mar molhado, onde ninguém se interessa com o teor, mas sim com a quantidade enorme de escória que foi vomitada num papel mal empregado.

Ser "Doutor" implica uma nova visão das coisas... descobrir uma fórmula... inventar uma teoria que possa dar algum benefício à humanidade, a qualquer outro ser vivo ou mesmo à natureza.

Só falta dizer que a bosta escrita, isentas de ideias próprias e sem quaisquer valores de novidade, se chame uma invenção e não um plágio do Hipócritas português. E isto, já lhe dá o título de doutor.

Escreva-se Dr. antes do apelido para se diferenciar os burros dos honoríficos.

Embora Hipócritas saiba que esse "Dr." tem tanto significado como as orelhas no burro, a vontade de se diferenciar de todos que labutam quotidianamente para lhe oferecer a qualidade de vida que possui, é maior do que a vergonha que deveria sentir ao tentar falar caro sem dizer nada!

Vamos lá ser europeus e adoptemos uma ética uniforme onde o "Doutor" é alguém que realmente tem esse mérito e lhe é reservado todo o respeito! Quem não o for que seja julgado em tribunal como acusado de vigarista! ...assim é a Europa!

É a Vida! (a formatação dos portugueses)

Nós somos o produto duma formatação centenária.
A nossa cultura tem raízes de subjugação e
princípios de escravatura desde a criação do Condado Portucalense.

Hoje vivemos o formato dessa cultura que transformou os
lusitanos numa casta de submissos onde a elite é a escória mais corrupta de toda a Europa e o povo desde sempre vive as masmorras da pobreza.

Já não há vergonha nem princípios éticos para tanta estupidez e ignorância social, tanto na politica como na gestão da economia.

Os filhos do "zé povito" copiam minuciosamente os processos da ilicitude politica,
social e económica com os desenvergonhados portugueses que escravizavam,
matavam e esfolavam sem piedade para adquirirem o estatuto do poder.

Estes filhos criados por submissos e sem qualquer possibilidade de desenvolvimento social, económico ou intelectual, ao ultrapassarem a linha da escolaridade obrigatória e,
porventura estando na posse dum canudo universitário, passa de casto a inculto,
subjugando tudo e todos a troco duma conta na Suíça ou num qualquer off-shore.

Pergunto: onde aprendeste isso, zé povito? - resposta
pronta na ponta da língua: é a vida!

Esta prontidão de culpar a vida pela corrupção, pelo suborno, pela fraude e
pela traição só os portugueses conhecem.
Não encontrei nada igual na Europa.

E assim vai continuar ainda por muitos e muitos anos, até que
nos deixemos governar por indivíduos não-filiados a esta cultura masoquista.

Talvez se nos deixássemos governar por luso-emigrantes ou
pelos seus filhos,conseguiremos a vitória sobre as castas
sociais e os partidos políticos que desenvolvem sem dó nem
piedade este clima de corrupção e fantasia social!