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Wald (Zurich), Zurich, Switzerland
Pessoa simples, objectivamente orientado, interessado e curioso, gosto de ouvir, aprender e respeitar ideias diferentes.

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

O "SóCravaTeses" ao sair do Conselho de Estado

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"...de braço atrás das costas e com um andar de pernas abertas por estar a desentranhar a calças da peida, dizia o sr. "SóCravaTeses" ao sair do Conselho de Estado, com um sorriso malicioso:

«...CORREU MUITO BEM»".

Deveras, jogam todos no mesmo clube. O clube das bruxas, mentirosos, ladrões, hipócritas, estalinistas, maoítas, maçons e mais algumas outras sociedades secretas... Juntam-se e demarcam posições para ludibriar este pobre povo lusitano, sacrificado na monarquia e imolado pela república. Por azar deles, já não há condições para uma nova aparição divina em Portugal nos próximos anos. Pois, continuem a retirar o pão da boca do tuga e logo verão se o "Estado" vai ter alguma razão para existir!

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terça-feira, fevereiro 24, 2009

O "Doutor" português

"Hipócritas" é alguém que pertence à elite portuguesa. Tem uma árvore genealógica que se arrasta por muitas gerações. Já lá vai o tempo dos igrejos avós com títulos de nobreza a "torto e a direito" e uma linha directa para a discriminação do Zé-Povinho.

No entanto, com o fim da monarquia em Portugal acabaram-se os títulos da nobreza. Mas alguns acharam que deveriam se diferenciar do Zé-Povinho como forma de respeito ou como aviso prévio na forma de "...não te metas comigo!", como por exemplo, General, Almirante, Presidente, Padre, Médico e por aí fora. Ou seja, referiam a sua designação profissional como título, desta forma não herdada mas sim ganha como triunfo académico ou adoptada através de hábitos existentes.

Assim, alguém vindo do Zé-Povinho, possuidor duma sabedoria brilhante e distinguido com méritos académicos nas universidades europeias, por ter desenvolvido únicas e diferenciadas de quaisquer outras até aí existentes, foi distinguido com o título de doutor, em extenso ou abreviado "Dr.".

Habituado aos títulos da nobreza, o conde Hipócritas encontrou um título no sábio Zé-Povinho - o de Sr. Dr.!
Com algum dinheiro, indumentária adequada e muito paleio afinco, só faltava ao Hipócritas um título que o pudesse separar do Zé-Povinho.

Porém, a diferença está na inteligência e na fragância duma visão que muitos poucos teem. O ser "Doutor" não é um título distinguido por se ter escrito uma resma de papel com uma qualquer teoria do deserto seco e o mar molhado, onde ninguém se interessa com o teor, mas sim com a quantidade enorme de escória que foi vomitada num papel mal empregado.

Ser "Doutor" implica uma nova visão das coisas... descobrir uma fórmula... inventar uma teoria que possa dar algum benefício à humanidade, a qualquer outro ser vivo ou mesmo à natureza.

Só falta dizer que a bosta escrita, isentas de ideias próprias e sem quaisquer valores de novidade, se chame uma invenção e não um plágio do Hipócritas português. E isto, já lhe dá o título de doutor.

Escreva-se Dr. antes do apelido para se diferenciar os burros dos honoríficos.

Embora Hipócritas saiba que esse "Dr." tem tanto significado como as orelhas no burro, a vontade de se diferenciar de todos que labutam quotidianamente para lhe oferecer a qualidade de vida que possui, é maior do que a vergonha que deveria sentir ao tentar falar caro sem dizer nada!

Vamos lá ser europeus e adoptemos uma ética uniforme onde o "Doutor" é alguém que realmente tem esse mérito e lhe é reservado todo o respeito! Quem não o for que seja julgado em tribunal como acusado de vigarista! ...assim é a Europa!

É a Vida! (a formatação dos portugueses)

Nós somos o produto duma formatação centenária.
A nossa cultura tem raízes de subjugação e
princípios de escravatura desde a criação do Condado Portucalense.

Hoje vivemos o formato dessa cultura que transformou os
lusitanos numa casta de submissos onde a elite é a escória mais corrupta de toda a Europa e o povo desde sempre vive as masmorras da pobreza.

Já não há vergonha nem princípios éticos para tanta estupidez e ignorância social, tanto na politica como na gestão da economia.

Os filhos do "zé povito" copiam minuciosamente os processos da ilicitude politica,
social e económica com os desenvergonhados portugueses que escravizavam,
matavam e esfolavam sem piedade para adquirirem o estatuto do poder.

Estes filhos criados por submissos e sem qualquer possibilidade de desenvolvimento social, económico ou intelectual, ao ultrapassarem a linha da escolaridade obrigatória e,
porventura estando na posse dum canudo universitário, passa de casto a inculto,
subjugando tudo e todos a troco duma conta na Suíça ou num qualquer off-shore.

Pergunto: onde aprendeste isso, zé povito? - resposta
pronta na ponta da língua: é a vida!

Esta prontidão de culpar a vida pela corrupção, pelo suborno, pela fraude e
pela traição só os portugueses conhecem.
Não encontrei nada igual na Europa.

E assim vai continuar ainda por muitos e muitos anos, até que
nos deixemos governar por indivíduos não-filiados a esta cultura masoquista.

Talvez se nos deixássemos governar por luso-emigrantes ou
pelos seus filhos,conseguiremos a vitória sobre as castas
sociais e os partidos políticos que desenvolvem sem dó nem
piedade este clima de corrupção e fantasia social!

domingo, fevereiro 25, 2007

LOULÉ - MIRAGEM DO SAHARA

Enquanto os louletanos são tratados por “lerdos” ou "atrasadinhos" assistimos a campanhas politicas da elite municipal que impertinentemente se evaporam em hipocrisia saloia.


Começando com o adágio "...é para inglês ver", vê-se mesmo que os governantes, independentemente da sua cor politica, só se interessam com a cara lavada do concelho, esquecendo a mais comum regra de higiene e mau-cheiro - as interioridades.


"...é para inglês ver" as ruas principais enfeitadas para qualquer evento sazonal entre outros, o estádio do Algarve, as estradas aureadas em auto-estima, etc., etc., etc. …mas, esquecem-se dos milhares de "kilometros" de passeios para peões que o concelho acha por bem não se aperceber que ainda existem peões. E, as muitas crianças que caminhando diariamente rumo à escola, tendo uma berma duma estrada esburacada, enlameada e cheia de pedregulhos como passeio. E, como possível alternativa à escassa inteligência dos governantes, temos a perigosa estrada, mesmo assim, sem o risco de torcer o tornozelo ou esmagar algum caracol.


"...é para inglês ver" em qualquer freguesia deste concelho, passeios onde a normativa da sua largura se adapta aos animais domésticos, ratos e afins. As nossas crianças obrigam-se a saltar de pequenas ilhas pedestres para a estrada já que a sua dimensão nem para cães se aconselha.

Além disso, os amigos automobilistas ainda usam estes escassos recursos pedestres para o seu estacionamento de viaturas de todo o tipo. Para além disso, os escassos passeios de dois metros de largura tornam-se o "private parking" destes insensíveis paquidermes, empurrando velhos, jovens, crianças e deficientes para a única alternativa: a estrada.


"...é para inglês ver" a brigada de trânsito a abrir caminho a 20km/h em estradas completamente recheadas de viaturas estacionadas em cima de passeios... à esquerda e à direita… mas a bófia cumpre as normas de segurança rodoviária (adaptando a velocidade à via subordinada a tantos perigos – (infracções).


"...é para inglês ver" as barricadas da policia à moda palestiniana, israelita, iraquiana ou somali, com G3's nas mãos numa complexa manobra militar que assusta qualquer pacato cidadão, deixando este supor de viver num país europeu para entrar no delírio duma operação de guerrilha anti-alcoólica comandada por indivíduos sempre sóbrios mas ébrios quanto à impunidade às leis que confrontam a edilidade no seu compromisso de implementação de infra-estruturas necessárias à salvaguarda dos direitos dos cidadãos pedestres.